MUDAT – A mudança começa em ti!

Maio

 Respeitando o próximo, estaremos a respeitar-nos a nós próprios”.

No âmbito do projeto cofinanciado pelo INR, I.P., – MUDAT – em de maio continuamos a abordar o tema da Violência e tivemos oportunidade de ouvir autoridades entendidas no assunto, que nos transmitiram a sua perspetiva e experiência profissional nesta matéria.

Em Tabuaço, no dia 7 de maio realizamos em Tabuaço, uma sessão de esclarecimento intitulada “Violência contra a pessoa com deficiência” dinamizada por Sónia Barranha, Guarda Principal do Destacamento Territorial da GNR de Moimenta da Beira (Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário). A sessão decorreu na Biblioteca Municipal de Tabuaço e contou com a presença dos clientes da A2000 (do projeto MUDAT e da Formação Profissional), familiares e membros da Universidade Sénior.

Também em Armamar, no dia 14 de maio, numa parceria com a CPCJ de Armamar, realizamos igualmente a sessão de esclarecimento com o mesmo tema: (Violência contra a pessoa com deficiência), dinamizada pelo Guarda Principal Rubén Costa, e pelo Cabo Chefe, Rui Cardoso, da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário de Lamego, onde contou com a presença dos clientes da A2000.

Dia 28, em Poiares – Peso da Régua – a Equipa Móvel da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (AMAV) realizou uma sessão de esclarecimento, onde identificou as formas de violência e quais as alternativas de saída de situações que nos prejudicam ou diminuem como seres humanos.

A violência contra pessoas com deficiência é uma realidade que é descurada e pouco discutida. Estas pessoas são frequentemente alvo de abusos físicos, psicológicos, sexuais, vítimas de negligência e exploração económica, por vezes por parte daqueles que as deveriam proteger.  Ela pode ocorrer em diversos contextos, como em casa, na comunidade, em instituições, no trabalho, entre outros, sendo necessário reconhecer e denunciar qualquer forma de violência contra pessoas com deficiência, para garantir a sua proteção e segurança.

Para tal, é imprescindível que a comunidade e a própria família tenham conhecimento sobre os direitos das pessoas com deficiência e saibam como lidar com as necessidades específicas de cada um. É frequente, as pessoas com deficiência verem-se inibidas de exercerem os seus direitos, em nome da proteção que precisam, sendo a palavra proteção, nestas situações, sinónimo de prisão!

A consciencialização e a informação sobre os direitos das pessoas com deficiência são ferramentas poderosas para prevenir a violência.

Em Tabuaço, Armamar e Poiares começamos a preparar um pequeno teatro baseado numa história simples, mas que aborda temas como: a empatia, os estereótipos sociais, a aceitação, a inclusão, o bullying, a coragem e a amizade. Uma história que nos encoraja a sermos nós próprios e que nos ensina a respeitar o próximo… e mais não diremos porque senão desvendamos a surpresa!

Dada a importância do tema para a comunidade, distribuímos alguns questionários pelas coletividades/associações dos 3 concelhos, de forma a percebermos como abordam a inclusão e a integração das pessoas com deficiência nas suas organizações.

Este mês aprendemos que todos podemos e devemos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva e ao agirmos com respeito em relação aos outros, estamos a cultivar o respeito por nós próprios.

Alexandra Santos, Técnica da A2000

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