O Método TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Comunicação Relacionada a Deficiências) é uma abordagem estruturada que visa melhorar a qualidade de vida e a autonomia de crianças com TEA. O TEACCH Autism Program foi desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, sendo reconhecido pela sua ênfase na organização do ambiente e na adaptação de atividades para atender às necessidades individuais de cada criança.
Princípios-Chave do Método TEACCH:
Estrutura e Organização do Ambiente:
A principal ênfase do TEACCH está na criação de ambientes estruturados e organizados. Esta etapa inclui o uso de sinalizações visuais, como quadros de horários e instruções visuais, para proporcionar previsibilidade e reduzir a ansiedade.
Individualização das Atividades:
As atividades são adaptadas para atender às habilidades e interesses específicos de cada criança autista. O objetivo é promover a participação ativa, incentivando a proatividade em atividades que despertem interesse.
Ensino de Habilidades Funcionais:
O método TEACCH concentra-se no ensino de habilidades / competências práticas e funcionais que são relevantes para a vida diária. Esta área inclui a comunicação, competências sociais e autonomia nas atividades instrumentais de vida diária.
Desenvolvimento da Comunicação:
São utilizados diversos métodos de comunicação, incluindo sinalização visual e sistemas de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), para apoiar a comunicação efetiva.
Aplicações do Método no Autismo:
· Quadros de Horários e Rotinas
· Sinalizações Visuais
· Ambientes Estruturados
· Ensino de Autonomia
Benefícios do Método TEACCH:
· Redução da Ansiedade
· Melhoria na Comunicação
· Desenvolvimento de Habilidades Sociais
· Adaptação Individualizada
O método TEACCH representa uma abordagem valiosa e centrada na pessoa para apoiar o desenvolvimento de indivíduos no espectro autista. Ao enfatizar a estrutura, organização e individualização, o TEACCH visa capacitar e promover a autonomia, reconhecendo a singularidade de cada pessoa autista e suas necessidades únicas.
Sofia Borges, Psicóloga