Imaginação, criatividade e talento (Parte 3/6)

O lobo e o cordeiro

Num dia ensolarado, ao fazer o seu passeio matinal, um lobo encontra um pobre cordeiro chamado Dolie que estava perdido, desorientado e com medo, mas o nobre coração do lobo decidiu acolhê-lo como filho. Durantes anos, o cordeiro foi crescendo, deparando-se a observar os hábitos alimentares do “pai” lobo com cada vez mais medo dele.

Entretanto, este cordeiro tornou-se uma ovelha e começou a fazer amizades com outros animais da sua espécie.

Um dia, as suas amigas ovelhas conversaram com Dolie:

Ovelha – Dolie tem cuidado que o lobo está a deixar-te engordar para depois te comer!

Dolie – Não, o lobo ama-me como filho, jamais me faria tal atrocidade!

Ovelha – Espera que um dia me vais dar razão. Quem te avisa teu amigo é!

Anos passaram, até que um certo dia o lobo adoeceu, mas, mesmo esfomeado e sem forças para caçar, nunca tentou enfiar os dentes ao seu “filho” Dolie. Mas não morreu sem dar-lhe as suas últimas palavras.

Lobo – Meu “filho”, sê o que nasceste para ser e quero que saibas que, apesar dos meus hábitos alimentares, lutei sempre com muita resiliência para não te comer porque tenho um grande carinho por ti, sempre te considerei como meu filho.

Emocionado Dolie despediu-se do lobo dizendo:

Dolie- Eu sei pai. Adoro-te.

Anos passaram e o cordeiro Dolie nunca superou a perda do seu pai lobo e viveu angustiado por ter pensado numa altura da sua vida dar ouvidos às suas amigas ovelhas.

Moral da história – “Nunca julgue o livro pela capa”.

Catarina, André Silva, Tânia, Márcio e Zé, formandos Curso 14 – Ação 1- Desenvolvimento de Competências Socioprofissionais

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