No âmbito da UFCD Aperfeiçoamento da Escrita e da Oralidade, os formandos do Curso 14 – Ação 1- Desenvolvimento de Competências Socioprofissionais, a decorrer em Poiares, foram desafiados a usar a criatividade e imaginação e escreverem textos variados, tendo como pressuposto o respeito pelas regras de escrita abordadas ao longo das sessões anteriores.
Esta atividade teve como objetivo promover a comunicação escrita e oral de modo mais percetível, dinâmico e eficaz, em contexto pessoal e profissional, incentivando a produção escrita de textos respeitando as caraterísticas associadas aos vários géneros contextuais, desenvolver a capacidade de, a partir de um artigo ou texto de opinião, elaborarem uma apreciação crítica e um texto expositivo sobre determinado tema.
O dia quase de Primavera convidava a um passeio pelo exterior da A2000 e foi lançado o desafio para os formandos usarem os sentidos de modo a ouvir os sons da natureza, cheirar, tocar e ver aquilo que rodeava o espaço para que, no regresso a sala, fossem capazes de redigir um texto onde relatassem esta experiência.
Depois os formandos selecionaram os 6 melhores textos para publicar na Newsletter “Viver e Aprender”. Será publicado um texto por edição. Para começar apresentamos, o texto do formando Miguel Soares.
Isabela Lima, Formadora
Observando e Interpretando a Natureza
Num dia de inverno, no âmbito da UFCD Aperfeiçoamento da Escrita e da Oralidade, a professora Isabela Lima teve a brilhante de ideia de aproveitar o sol e a temperatura amena que se fazia sentir, o que não se verificava nos últimos dias, para fazermos um passeio pelo espaço exterior da sede da Associação 2000 de Apoio ao Desenvolvimento – A2000, o qual serviria para fazermos um texto sobre a natureza envolvente.
O texto pedido foi sobre a nossa apreciação e interpretação individual da reação que iríamos ter, tendo um contacto mais atento com a natureza. Sendo este o trabalho pedido, foi uma forma criativa de trabalhar os textos de opinião e apreciação critica.
Logo no início e ao me concentrar só e apenas na natureza ouvi o chilrear de diversas espécies de pássaros, o que me deu uma sensação de bem-estar e felicidade.
Ao mesmo tempo que íamos passeando, vi a parte do pomar com árvores e plantas de fruto (aveleiras, damasqueiros, amendoeiras, castanheiros, oliveiras, laranjeiras e videiras), por outro lado vi a natureza no seu estado mais puro, presente por exemplo no brilhante amarelo das maias e no verdejante da grama e outras espécies de plantas espontâneas como o azevinho, constatando também a presença de animais como galos e galinhas, cães, ovelhas e carneiros, que de vez em quando se faziam ouvir.
Também foi com muito orgulho que observei a paisagem marcada pelas vinhas, coisa que a nível mundial é a imagem de marca da nossa região, imaginando o trabalho que ali foi, é e será despendido para que se mantenham assim bem preservadas e em harmonia com a natureza. Além disso, percebi que há coisas tão simples e ao mesmo tempo tão complexas às quais não damos valor, como trabalho para que todos os dias nos entre em casa alimentos como frutos, legumes e produtos de proveniência animal.
Com este trabalho concluo que a natureza é perfeita mesmo quando nós o Homem, sendo o ser mais “excecional” da terra, não temos intervenção nela.”
O formando, Miguel Soares