A empregabilidade, medidas de apoio ao emprego e as várias formas de procura ativa de um posto de trabalho, foram os temas principais de uma palestra realizada em Tabuaço, no passado dia 19 de setembro, no âmbito da UFCD (Unidade de Formação de Curta Duração) Formação para a Integração – Procura Ativa de Emprego, inserida na ação do Gabinete de Inserção Profissional (GIP) localizado naquele concelho.
A ação formativa foi dinamizada pela Dr.ª Sofia, técnica do GIP de Tabuaço, que explicou aos formandos que o GIP é um local onde todos os cidadãos se podem deslocar para procurar ofertas de emprego, pedir declarações, atualizar dados e apoiar/auxiliar nas candidaturas a medidas de apoio ao emprego. Este gabinete permite também apoiar as empresas a procurar indivíduos para a integração profissional. Explicou a forma como os indivíduos se podem candidatar a ofertas de emprego e recorrer às mesmas, através da internet, do site do IEFP, ou deslocando-se ao GIP.
Posteriormente, foram ainda apresentadas aos presentes duas medidas de apoio ao emprego, o CEI+ (Contrato Emprego Inserção +) e o Estágio Profissional, onde especificou a forma como estas duas medidas se processam, ou seja, que entidades podem apresentar candidaturas às medidas, quem são os destinatários e qual o valor a receberem. Seguidamente, os formandos puderam ainda ver o site do IEFP, para que os mesmos pudessem explorar sempre que tivessem alguma dúvida, sobretudo para a procura de emprego.
Em declarações de balanço sobre a ação levada a cabo, a Dr.ª Sofia sublinhou o impacto significativo destas medidas de apoio à empregabilidade na inclusão social e profissional dos beneficiários. “O Estágio Profissional e o Contrato Emprego-Inserção + permitem apoiar as empresas a contratar cidadãos que se encontrem desempregados, fazendo com que os mesmos se insiram no mercado de trabalho, e sintam uma maior independência a nível monetário, e uma maior autoestima, pois percebem-se mais úteis à sociedade. Existe sempre, por parte das entidades, algum receio em contratar cidadãos com incapacidade devido precisamente à palavra associada, por isso recorrem a medidas do IEFP em que os custos para a empresa são praticamente nulos. Depois de algum tempo de integração, são inúmeras as entidades que percebem as potencialidades destas pessoas, acabando muitas vezes por terem vínculos contratuais duradouros com as próprias empresas e entidades”.
Mesmo admitindo que o apoio do IEFP é essencial para este primeiro passo na inclusão profissional de muitos cidadãos com incapacidade, a técnica do GIP frisou a importância destas medidas como uma forma eficaz de “as empresas ou entidades terem conhecimento dos potenciais inerentes às pessoas com incapacidade, mostrando assim que são tão capazes como os outros cidadãos que não possuem qualquer tipo de inaptidão. Assim, depois de comprovadas as potencialidades deste público, gera-se uma maior sensibilização para a integração definitiva das pessoas”.
Sofia Barros, Formadora