Câmara Municipal de Vila Real integra 7 pessoas com deficiência

Marta Vilela, André Pinto, Hugo Paixão, Mara Carvalho, Carlos Baptista, Alexandre Carvalho e Esmeralda Póvoa foram integrados profissionalmente no Município de Vila Real, através de Contratos Emprego e Inserção + (CEI+). Neste sentido, e para compreender melhor este processo, recolheu-se o testemunho do Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Dr. Alexandre Favaios.

Segundo o Dr. Alexandre Favaios “a inclusão no mercado de trabalho é uma questão central para garantir a igualdade de oportunidades e combater a discriminação. O Município de Vila Real tem se destacado pelo seu compromisso com a integração e formação profissional de pessoas com deficiência, contribuindo para a promoção da diversidade e da equidade no ambiente de trabalho. Ao longo dos últimos anos, várias pessoas com deficiência foram integradas em diferentes áreas do Município, desempenhando funções importantes e enriquecendo o ambiente de trabalho com suas características individuais e capacidade de adaptação. A A2000 é, assim, um dos parceiros fundamentais para dar cumprimento a este nosso compromisso”

Além disso, salienta que “os clientes da A2000 são exemplo de sucesso na integração de pessoas com deficiência no Município de Vila Real. Cada um deles desempenha tarefas que variam conforme as suas habilidades e áreas de interesse, sendo apoiados para garantir um desempenho eficiente e satisfatório. Estas integrações profissionais de pessoas com deficiência no Município de Vila Real ocorrem em diferentes serviços como Escolas, Biblioteca Municipal, Pavilhão de Desportos e Centro de Ciência. Estes exemplos mostram como pessoas com deficiência podem desempenhar funções diversas, contribuindo com suas competências específicas e individuais para o bom funcionamento da prestação de serviço do Município.”

De acordo com o Sr. Vice-Presidente, “a possibilidade de recorrer a uma medida ativa de emprego (CEI+) surgiu devido ao trabalho contínuo de sensibilização e parceria entre instituições que desenvolvem trabalho neste contexto, nomeadamente a A2000 e o Município de Vila Real. A autarquia, ciente da importância da inclusão e da diversidade no ambiente de trabalho, identificou as medidas ativas como ferramentas fundamentais para promover a contratação de pessoas com deficiência. O apoio técnico e financeiro proporcionado pela medida foi essencial para viabilizar a integração, proporcionando uma adaptação suave e sem custos adicionais para a entidade.”

A decisão do Município em integrar pessoas com deficiência no ambiente de trabalho da autarquia foi motivada por uma série de razões: “A principal razão foi a crença de que todos têm o direito de contribuir para a sociedade, independentemente das suas limitações. Além disso, a autarquia reconheceu o valor agregado que a diversidade de experiências e perspetivas pode trazer ao trabalho diário, melhorando não apenas a produtividade, mas também o ambiente de trabalho e a cultura organizacional.” Destaca que, “uma pessoa com deficiência pode ser uma mais-valia em vários aspetos. A perseverança, a atenção ao detalhe e a capacidade de adaptação são apenas algumas das qualidades que as pessoas com deficiência frequentemente demonstram. Além disso, a diversidade de experiências de vida contribui para a inovação e a resolução criativa de problemas, algo essencial para qualquer organização. A integração de pessoas com deficiência cria a oportunidade para desmistificar a participação de todos perante a comunidade, destacando o nosso compromisso com a inclusão e a responsabilidade social.”

Considera ainda que “a adaptação ao posto de trabalho e às rotinas diárias é feita de forma gradual e personalizada, com o apoio da A2000, neste caso em particular, mas também com outras instituições. Desde a adaptação do espaço físico até o ajuste de tarefas e horários, tudo é pensado para garantir o melhor desempenho possível. O Município de Vila Real tem sido muito sensível a essas necessidades, proporcionando equipamentos adequados e ajustando as funções de acordo com as competências de cada trabalhador sendo que nem sempre corre como esperado à primeira havendo sempre o compromisso de aferir as tarefas e ou serviços.”

O Município de Vila Real tem demonstrado uma enorme recetividade à integração de pessoas com deficiência e o Dr. Alexandre Favaios relata que “o processo de inclusão tem sido uma experiência positiva tanto para os trabalhadores como para a entidade, o que incentiva a continuidade a expandir, acreditamos, este tipo de iniciativa. Para a autarquia, a diversidade no local de trabalho é vista como um valor importante, que contribui para a evolução da própria instituição e para a construção de uma sociedade mais justa.”

Relativamente ao trabalho desenvolvido, considera que “o apoio dado pela A2000 é fundamental para o sucesso deste processo de integração. A A2000 tem-se destacado não apenas pelo apoio técnico e formativo, mas também pelo acompanhamento constante dos trabalhadores e pela promoção de uma abordagem centrada nas necessidades individuais. Este suporte tem sido essencial para garantir que as integrações profissionais ocorram sem obstáculos e que o processo de adaptação seja o mais tranquilo possível.”

Por fim, o Dr. Alexandre Favaios apelou a outras entidades e empresas que sigam o exemplo do Município de Vila Real e integrem mais pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na ótica do Executivo Municipal “a inclusão não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para enriquecer as equipas e melhorar o ambiente organizacional. Cada pessoa com deficiência traz consigo uma perspetiva única, que pode ser uma enorme mais-valia para qualquer instituição. Acreditamos que, ao dar uma oportunidade a todas as pessoas, estamos a construir um futuro mais inclusivo mais equitativo e com maior participação cívica.” “A integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é, sem dúvida, uma responsabilidade coletiva e o Município de Vila Real tem sido um parceiro exemplar nesse processo. Que este exemplo inspire outras entidades a seguir o mesmo caminho.”

Fátima Teixeira, Técnica do CRIP

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