No âmbito da UFCD 3529APCDI – Produção Alimentar- queijos e bebidas os formandos do Curso 9 – ação 1 – Operador de Serviços Pessoais e Comunitários, a decorrer em Tabuaço, realizaram uma atividade relacionada com café.
Esta atividade teve como objetivo conhecer melhor esta bebida centenária e desmitificar alguns mitos que existem à sua volta.
O grupo começou por realizar uma pesquisa sobre a origem desta bebida e descobriram algumas curiosidades interessantes.
A história do café começou no século VII. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quénia) transportado pelos mouros para o Egito e a Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra “café” não é originária de Kaffa – local de origem da planta -, e sim da palavra árabe qahwa, que significa “vinho”, devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade.
Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava. Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.
O café, no entanto, teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Na pesquisa o grupo descobriu ainda que existem muitas formas de pedir um café, por exemplo: bica, cimbalino, café com cheirinho, café pingado, café sem princípio, carioca ou mazagran.
Apesar desta bebida ser estimulante não é prejudicial à saúde desde que consumida com moderação. Assim, para finalizar a atividade o grupo preparou e pôde saborear várias bebidas preparadas a partir de café.
Isabela Lima, Formadora