As vindimas

Formandos da A2000 mostram trabalho feito em sala

No âmbito da componente de Formação Base Cidadania e Empregabilidade, os formandos do Curso 5 – Ação 1 – Operador de Serviços Pessoais e Comunitários de Baião, realizaram um trabalho sobre as vindimas.

O final do verão marca o início de uma das épocas mais importantes no Tâmega e Sousa (onde se situa o concelho de Baião) – as vindimas! Inserido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, o Tâmega e Sousa é um território de tradição vitivinícola, onde se situam 5 das 9 sub-regiões produtoras deste vinho.

Esta é uma Região vínica que se confunde com a alma do país. Um emblema da terra que viu os escritores Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós inspirarem-se nos seus rios e serras para criar romances apaixonantes. Do Minho ao Douro, do Atlântico ao Gerês e ao Marão, um rendilhado de 9 sub-regiões concilia condições excecionais para criar uma Região Vínica única no mundo, que conquista cada vez mais apreciadores deste néctar dos deuses, dentro e além-fronteiras.

Conhecedores desta riqueza do seu concelho, mas curiosos para saberem mais um pouco sobre o mesmo, os formandos iniciaram então uma pesquisa sobre o vinho verde, tendo chegado a algumas conclusões:

 -Vinho Verde é uma Região Demarcada de Vinhos Portuguesa. Vinho Verde é uma das 14 regiões vínicas de Portugal das quais também fazem parte Douro, Bairrada e Alentejo. Situa-se na região geográfica conhecida como Minho e Douro Litoral;

 -Vinho Verde não é um tipo de vinho, uma cor de vinho, nem existe por oposição à definição errónea de vinho maduro. As vindimas na Região Demarcada dos Vinhos Verdes começam a par das outras regiões vínicas do país, pelo que as uvas são colhidas no seu perfeito estado de maturação e não “verdes”. O processo de colheita e vinificação das uvas é igual ao processo de vinificação de vinhos brancos, tintos e rosés praticados pelas outras regiões vitivinícolas portuguesas;

 -A razão exata porque se chama vinho verde é desconhecida, mas a justificação mais amplamente aceite tem a ver com o facto de ser uma região muito verde. Devido à sua proximidade do Oceano Atlântico, à abundância de rios e ribeiros e ao clima ameno e elevada precipitação, a Região Demarcada dos Vinhos Verdes é abundante em paisagens verdes. Desde florestas a campos, a região é muito fértil e o verde é a tonalidade-rainha;

  -A Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste de Portugal, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a Norte o Rio Minho, que estabelece parte da fronteira com a Espanha, a Sul o Rio Douro e as serras da Freita, Arada e Montemuro, a Este as serras da Peneda, Gerês, Cabreira e Marão, e a Oeste o Oceano Atlântico. Em termos de área geográfica, é a maior Região Demarcada Portuguesa e uma das maiores da Europa;

 -A região vitivinícola dos Vinhos Verdes é a maior de Portugal, com os seus mais de 34.000 hectares espalhados numa região costeira geograficamente bem localizada, rica em recursos hidrográficos, com temperaturas amenas e chuvas abundantes a criarem solos homogéneos e maioritariamente graníticos, férteis e de acidez elevada, excelentes para a produção de vinhos brancos.  

Depois de alguma pesquisa sobre a zona demarcada onde todos habitam, passaram à pesquisa sobre as vindimas, desde a colheita até ao engarrafamento. Após a conclusão da mesma, elaboraram um cartaz para explanar todo o processo.

Foi um tema muito interessante para os formandos, pois alguns deles pouco conheciam sobre a região e as etapas pelas quais as uvas passam até chegar ao produto final, o vinho.

Sónia Sousa, Formadora

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