A CONSCIÊNCIA SOCIAL COMO UM PESO INTANGÍVEL…

António Ribeiro, presidente da A2000

Quando falamos em “consciência” vem-me de imediato à mente (tomo consciência) o seu peso e a forma como pode impactar o nosso dia a dia e toda a nossa vida.

Diz-se por aí que “o melhor travesseiro é uma consciência tranquila” e penso que se aplica deveras a todas decisões que tomamos, mesmo aquelas que por impulso, por necessidade e até por causas imprevisíveis afetam o nosso sono e a nossa vida quotidiana. A qualidade dessas opções, os seus impactos e o feedback que causam constituem o “travesseiro” onde se deita a nossa cabeça diariamente. Na mesma medida se diz que “uma consciência pesada” nos tira o sono e acelera o sobressalto em que nos deitamos, roubando-nos o descanso necessário e exigido para a saúde.

Em suma, somos seres conscientes e com consciência, o que nos torna distintos dos animais, e é nessa medida que somos humanos capazes de interagir pelos nossos semelhantes mais próximos. É assim que falamos de consciência social. Portanto, consciência social é a maneira como entendemos o papel de cada um na comunidade que integramos, utilizando uma série de mecanismos sociais de apoio, em ordem ao respeito pelo próximo e pelas reivindicações dos grupos em maior vulnerabilidade social, tendo como consequência o bem estar e a inclusão de todos, criando-se uma sociedade mais equilibrada e bem desenvolvida.

A formação da Consciência Social deve ser estimulada desde muito cedo (desde criança), transmitindo-se uma série de valores muito importantes para o desenvolvimento das crianças e dos jovens no que concerne às suas responsabilidades perante o meio ao qual pertencem. Com a construção da consciência social passamos a ter a noção de como os nossos comportamentos e decisões podem favorecer ou prejudicar o bem-estar de cada um e de todos.

Não podemos tocar na nossa consciência, mas podemos sentir o seu peso! Assim, a consciência social tem um peso intangível na nossa mente que pode ser muito leve ou muito pesado, de acordo com o tamanho do respeito e das nossas ações pelo bem-estar humano e ambiental dos nossos semelhantes.

“Não é a lei que vai proteger a pessoa com deficiência. É a nossa consciência.” (desconhecido)

António Ribeiro, Presidente da Direção

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