IPI – O Regresso – Novo Ano Letivo

Imagem em forma de desenho animado com mochila, quadro, lápis de escrever, uma maçã e uma bola de futebol

Acabaram-se as férias, o novo ano letivo está a começar e as Equipas Locais de Intervenção Precoce – ELI’s, retomam o seu trabalho.

Para se alcançar a qualidade da intervenção em IPI (Intervenção Precoce na Infância), é fundamental que os profissionais disponham de uma metodologia de intervenção comum, que respeite as práticas recomendadas, de forma a assegurar maior eficácia no trabalho, junto das famílias e das crianças dos 0 aos 6 anos, abrangidas pelo SNIPI (Sistema Nacional de Intervenção precoce).

Para este efeito, entre outubro de 2014 e março de 2016, decorreu o Projeto Im– Intervir Mais, intervir Melhor, que teve como objetivo principal a elaboração e publicação de um guia metodológico denominado “Práticas Recomendadas em Intervenção Precoce na Infância: Um Guia para Profissionais”. Este guia pretende proporcionar um quadro de referência comum orientador dos profissionais de IPI e contribuir para práticas mais eficazes e, maior sucesso no empowerment (capacitação) das famílias e na qualidade de vida das crianças.

Assim, este guia pretende ser “um instrumento útil e acessível a todos os profissionais de intervenção precoce, nos diferentes níveis do sistema (técnicos das equipas de intervenção, responsáveis pela coordenação de serviços, formação e supervisão), mas também às famílias das crianças apoiadas pela IPI, bem como a todos aqueles que se interessam por esta área de intervenção”().

É dividido em 3 partes, e cada parte, é constituída por vários capítulos:

Parte I – Intervenção Precoce na Infância: Dos Neurónios ao Contexto Familiar e Social

– A intervenção precoce na infância e sua relevância na promoção do desenvolvimento;

– Intervenção precoce em Portugal – um processo em constante evolução.

Parte II – Práticas Recomendadas em Intervenção Precoce na Infância

– A abordagem centrada na família: princípios orientadores para a intervenção precoce na infância;

– O processo de intervenção centrado na família;

– Um sistema integrado de intervenção precoce na infância: colaboração intersectorial e transdisciplinar;

– A avaliação de programas de intervenção precoce na infância.

Parte III – Oportunidades de Desenvolvimento Profissional

– Formação – construindo conhecimentos, competências e atitudes para melhor intervir;

– Supervisão – para uma relação de confiança e promotora de desenvolvimento em IPI.

“Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e toda a prática deve obedecer a uma teoria (…). Na vida superior, a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma para a outra.” (Fernando Pessoa, 1926)

Nas próximas edições desta newsletter continuaremos a explorar este guia.

(1)- “Práticas Recomendadas em Intervenção Precoce na Infância: Um Guia para Profissionais, é um dos produtos desenvolvidos no âmbito do Projeto Im2 – Intervir Mais, Intervir melhor, promovido pela Associação Nacional de Intervenção Precoce (ANIP), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG)”.

Vânia Pereira, Técnica de Serviço Social

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