Vivemos tempos de anormalidade e sem precedentes históricos, carregados de ansiedades, cansados de restrições e saturados de isolamento.
Por decreto governamental e quase total vontade da sociedade estivemos em ‘estado de emergência’, traduzido grosso modo em paragem brusca da atividade humana e económica e materializado em isolamento social e confinamento.
Tem sido uma autêntica guerra nova, em que se utilizam todas as forças, energias e recursos para o combate constante e desigual contra um inimigo que ninguém vê e muito poucos sentem, o vírus Covid-19. Pela devastação que está a provocar e pela magnitude dos impactos, arrisco dizer que se trata da ‘mãe de todas as guerras’ ou a terceira guerra mundial.
Todos fomos convocados para o combate nesta guerra e todos estamos a ser afetados por ela. Não obstante, faço questão de elencar a importância dos soldados da linha da frente: médicos, enfermeiros, auxiliares e outros profissionais da saúde, bombeiros, trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social, autoridades policiais, militares e da proteção civil, trabalhadores da distribuição alimentar e de outros serviços essenciais. A todos eles quero expressar o meu / nosso muito obrigado pela trabalho, dedicação e coragem que têm tido nestes tempos tão exigentes. Muito obrigado a todos eles. São, sem dúvida os nossos heróis de carne e osso. Muito Obrigado.
Estou certo que o período que se seguirá vai exigir de todos nós um sobre-esforço e um empenhamento na reconstrução social e económica de âmbito mundial. Será portanto mais uma guerra, cujo objetivo é combater as consequências da guerra com o Convid-19 e que acrescentará, em absoluto e sem dúvidas, sacrifícios a todos sem exceção.
Continuemos pois, cheios de esperança e a transbordar de cautelas para que tudo corra bem, sem esquecer: Contra o Coronavírus marchar, marchar…
António Ribeiro, Presidente da Direção