“PORTUGAL AINDA É DOS MELHORES PAÍSES PARA SE GOVERNAR VIDA…”

António Ribeiro, presidente da A2000

Portugal acaba de mergulhar também numa crise política que a maior parte de nós considerava escusada, tendo em conta as crises pandémica, social e económica que ainda subsistem. A maior parte das vezes, desdenhamos dos políticos portugueses por causa de tudo o que nos acontece no dia a dia, imputando-lhes todas as culpas pela nossa má sorte…

Estamos habituados a ouvir diariamente pessoas a queixarem-se de tudo e de todos: queixam-se dos patrões, queixam-se dos governantes e dos políticos sem exceção, queixam-se dos vizinhos e dos amigos, etc. A maior parte destes queixosos nunca se queixam deles próprios, da inércia e do marasmo em que vivem, sendo que, na maior parte das vezes, podemos imputar uma boa parte dos pecados aos próprios. São também estes que alegam que é sempre melhor viver e trabalhar noutros países em detrimento deste Portugal e é deveras incrível a forma como se compara o que não é comparável. Sim, por cá ganhamos menos, mas temos uma vida mais saudável; por cá temos menos poder de compra, mas temos mais segurança; por cá até o tempo é melhor….

Uma coisa é certa, estamos a viver um período irregular e até imprevisível. Estamos a assistir ao aumento brutal do preço da maior parte dos bens e serviços, mesmo que essenciais à vida das pessoas, de que são exemplo os produtos alimentares, a eletricidade, os combustíveis, as matérias primas, os produtos eletrónicos e até os automóveis, etc. Na maior parte dos casos deve-se às paragens forçadas na produção, devido aos confinamentos provocados pela pandemia da Covid-19, mas noutros deve-se também à falta de mão de obra, à falta de pessoas que queiram trabalhar em determinadas tarefas/áreas: Há falta de trabalhadores na agricultura, na hotelaria e restauração, na construção civil e obras públicas, nos lares de idosos e de pessoas com deficiência, e até nalgumas indústrias.

Outra coisa também certa é o facto de eu considerar que as pessoas com deficiência ou incapacidade têm claramente um papel decisivo e, para isso, temos todos de promover a sua inclusão socioprofissional, utilizando todos os instrumentos e políticas à nossa disposição.

“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros” (Dalai Lama)

E é aqui que eu digo que por cá se pode conseguir melhorar bastante o nível de rendimentos, se também melhorarmos a tecnologia, a organização, a governança, a formação, numa palavra a produtividade. Por cá, para as pessoas que trabalham, “Portugal ainda é dos melhores países para se governar vida…”

O Presidente da Direção, António Ribeiro

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