A vida, com seus enredos, desvela-se diante de nós como um intrincado quebra-cabeça, onde cada experiência é uma peça única. Na dança eterna entre a existência e o mistério, a morte apresenta-se como o véu final, ocultando segredos que permanecem além do alcance da compreensão humana. Entre as incertezas da jornada, encontramos a beleza e a perplexidade, lembrando-nos de que, por mais que busquemos desvendar os mistérios da vida e da morte, talvez seja na aceitação da sua natureza elusiva que descobrimos o verdadeiro significado da nossa própria existência.
Assim, nos Espaços de Convívio, novembro foi um mês de introspeção, de procura por memórias recônditas e de busca pelos mistérios do ocultismo…
Lembrámos quem partiu e celebrámos quem connosco ainda caminha – celebrámos a vida.
Falámos de tradições, nomeadamente dos rituais referentes ao Dia dos Finados e aventurámo-nos na consulta de um Oráculo e até na Radiestesia (que é uma ciência que tem como objetivo medir e detetar campos energéticos através de alguns instrumentos – no nosso caso foi um Pêndulo.) Foram experiências novas que cativaram o nosso interesse e fizeram com que as nossas tardes passassem a voar.
Outra tradição que fizemos questão de cumprir foi a do magusto, pelo que, para além da partilha de lanches, também tivemos muita animação e convívio.
Esta animação refletiu-se em mais uma participação de dois Espaços de Convívio no I Torneio de Boccia Sénior organizado pelo INATEL, desta feita em Mirandela. Para além de competir, tivemos também oportunidade de conviver com muita gente oriunda de vários Concelhos e Instituições e até de adquirir as famosas alheiras da “terra quente transmontana”.
Contudo, as nossas habilidades informáticas também não foram esquecidas, nem tão pouco as nossas habilidades manuais, afinal o Natal aproxima-se e as nossas salas têm que ser decoradas a preceito. Neste caso com “…fios finos e luminosos…” , começámos a costurar e a fazer croché, dando azo à nossa imaginação e criatividade. Assim a vida é muito mais bonita e colorida, afinal somos capazes de tanto… com tão pouco.
Paula Conceição, Técnica da A2000