EPA – Empowerment, Participação e Autorrepresentação (projeto cofinanciado pelo INR, I.P.), continuou em julho a capacitar os participantes do projeto e a interagir com a comunidade. Assim, após a divulgação do projeto, em junho, nas respetivas Assembleias Municipais (Régua, Armamar e Tabuaço), saímos para a rua e estivemos a distribuir inquéritos pelos vários serviços públicos, no sentido de percebermos as facilidades/fragilidades daqueles serviços em relação à temática da deficiência.
Apurámos que os inquiridos têm interesse em conhecer/aprender algumas matérias, designadamente sobre a Língua Gestual Portuguesa e a Educação inclusiva. Percebendo isso, começámos a desenvolver material informativo para as futuras ações de sensibilização, nomeadamente a execução de vídeos contendo gestos básicos em LGP. Curiosos? Terão que aguardar mais um pouco para verem.
Na Régua, reunimos com o sr. Vereador Eduardo Pinto no Salão Nobre da Câmara Municipal, onde os nossos participantes expuseram as suas questões, nomeadamente sobre o trabalho de um Vereador da Ação Social; o que a Câmara realiza em benefício das pessoas com incapacidades e ainda foi possível criar um pequeno debate sobre alguns pontos a melhorar no Município.
Posteriormente a este debate, explicamos novamente o objetivo central do nosso projeto e, a importância da criação de um Balcão de Inclusão no concelho, pois além de prestar um serviço mais especializado às pessoas com diversidade funcional, constitui uma mais valia para a Câmara, já que o INR proporcionará gratuitamente formação especializada ao técnico designado pela Câmara, e este poderá assessorar o Município na área da deficiência e na elaboração do Plano Municipal para a Igualdade.
O Sr. Vereador mostrou interesse e comprometeu-se a rever as condições para alcançarmos este objetivo. Após esta troca de ideias foi nos permitido visitar os “bastidores” do atendimento ao público, onde entregamos os nossos panfletos e inquéritos. Outro objetivo estruturado com a criação deste projeto passa pela visita ao Parlamento, e consequentemente assistir ao plenário da Assembleia da República e, a Câmara Municipal do Peso da Régua ofereceu apoio a nível de transporte, tal como as Câmaras Municipais dos concelhos de Armamar e Tabuaço.
Em Armamar, aproveitámos para visitar o recém-inaugurado Centro Interpretativo da Mulher Duriense, onde conhecemos algumas das figuras femininas que marcaram o nosso tempo. O objetivo deste Centro é divulgar o papel da Mulher na região do Douro e como tal, lançaram o repto ao nosso grupo no sentido de averiguarem se conheciam alguma mulher, nas respetivas aldeias, que tivesse marcado ou contribuído para o bem da comunidade. Ficamos com esse “trabalho de casa” para realizar.
Este Centro apela aos direitos da Mulher, que nesta região ainda são esquecidos, tal como os direitos da pessoa com deficiência. Por isso, o EPA – Empowerment, Participação e Autorrepresentação, com pequenos passos, continuará no seu propósito de alertar para os Direitos Humanos e contribuir para sensibilização, inclusão e participação das pessoas com diversidade funcional.
Técnicas do projeto EPA
