O Lobo e o Dragão  

Fantoches da história "O Lobo e o Dragão" feitos na formação

No âmbito da UFCD 3258 – Técnicas de Animação, os formandos do Curso 2- Ação 2- Auxiliar de Serviços Gerais, a decorrer em Tabuaço, produziram a história “O Lobo e o Dragão”.

A produção desta fábula teve como objetivo trabalhar a expressão livre, a criatividade e o ambiente, assim como a partilha e entreajuda entre colegas.

Primeiramente, cada formando escolheu um personagem e, através das suas caraterísticas, construiu um fantoche com materiais recicláveis. Para a construção dos fantoches foram utilizados materiais recicláveis, tais como paus, folhas de vários tipos de árvore, caruma, papelão, meias, tecidos e botões. Depois, os formandos “arregaçaram as mangas” e, dando asas à imaginação, elaboraram a fábula que vos apresentamos de seguida…


O Lobo e o Dragão
Era uma vez um lobo chamado Diogo que vivia sozinho numa floresta escura, muito longe do sol!
Um dia, cansado de tanta escuridão, decidiu procurar um lugar novo e melhor para viver.
Caminhou durante treze dias e treze noites. Cheio de fome e sede… até que avistou ao longe uma pequena quinta e decidiu aproximar-se sorrateiramente.

Ao chegar, matou a sede num pequeno lago da quinta, mas não conseguiu comida.
Farejou durante alguns minutos até ouvir um ladrar ensurdecedor e decidiu esconder-se!

Era o cão Tobias, o guardador da quinta que deu o alerta da presença do lobo.
Imediatamente se reuniram no celeiro todos os moradores da quinta.

Do meio do feno, ainda ensonado, o rato Cinzas e os gatos Milinha e Kiko também apareceram.

– Que agitação! – Que se passa? – zurra o burro Zacarias.

– Ai, ai, ai…as minhas antenas não aguentam tanta agitação! – diz a joaninha Lindinha, que descansava a sua beleza pousada num grão de milho!

– Ora vamos lá pôr ordem na casa! – grita indignada a cobra Rebelde, que rasteja sorrateira por entre as paredes frias e escuras do celeiro.

Assustados, fecharam a porta do celeiro para que o lobo não entrasse e começaram a discutir uma solução. Ninguém queria ser comido pelo maldito lobo que, esfomeado, os esperava do lado de fora.
O líder Tobias era da opinião que deviam enfrentar o inimigo e proteger a quinta. Já o rato Cinzas tremia muito e achava que todos se deveriam esconder debaixo do feno e aguardar pela desistência do lobo.

– Nem pensar! – diz a joaninha Lindinha – Sou demasiado bela para me esconder! E se o lobo não desistir?

O burro Zacarias, muito corajoso, zurrou:

– Eu sou mais rápido que uma gazela, todos montados em mim fugimos!

Entretanto, o lobo continuava impaciente e esfomeado à porta do celeiro! Num ato de bravura, os gatos Milinha e Kiko treparam as paredes do celeiro, e por entre uma telha partida fugiram.

A noite chegou escura e fria e os animais da quinta não conseguiam tomar uma decisão para se verem livres do lobo Diogo. Foi então que a cobra Rebelde espreitou por um pequeno buraco da parede do celeiro e avistou ao longe algo estranho e assustador!

– Venham ver! O que será aquilo?! Uma bola de fogo?! – grita aflita a Rebelde.

– Sai daí! – ladra o cão Tobias! – Deixa-me ver!

– Mas que raio será aquilo? É o nosso fim!

O estranho fenómeno era, nem mais nem menos, um dragão gigante chamado Duarte, que imediatamente cuspiu uma bola de fogo sobre o lobo queimando-lhe o rabo!

Envergonhado e assustado, o lobo fugiu e nunca mais foi visto!

Finalmente, a porta do celeiro abriu-se e, sob uma lua cheia e brilhante, todos comemoraram a sua liberdade!

O dragão Duarte voltou para as montanhas, em direção à lua, feliz e orgulhoso por conseguir salvar todos aqueles animais.


Esta atividade não irá ficar por aqui. Fiquem atentos às próximas edições.

Curso 2- Ação 2- Auxiliar de Serviços Gerais

Notícias Relacionadas

Doador do mês de abril

10 de Abril, 2025

Doador do mês de abril

10 de Abril, 2025

Doador do mês de abril

10 de Abril, 2025
Skip to content